domingo, 20 de dezembro de 2009

" A SINFONIA DA ÁGUA "

"    No princípio, Deus criou os céus e a terra. Ela estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas". (Gen. 1.2)

De fato, o Criador, em sua sabedoria infinita, chamou todas as coisas, deu ordem a tudo o que se encontrava desordenado e as colocou em seus respectivos lugares. As águas, fontes de vida, chamou-as à serenidades e lhes deu a missão de nutrir a terra com os seus rios, mares, poços... pois sabia da extrema utilidade desse líquido e, no auge de sua criação, a sua luz resplandeceu sobre todos estes seres.

Tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento, há muitas referências sobre a água, esse líquido que nasce no seio da mãe Terra, e que no novo testamento está assim: "Da Galiléia foi Jesus ao Jordão ter com João, a fim de ser batizado por ele"; "Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água". (Mt. 3,13 -16). A água representa ainda o despertar interior para as coisas do alto, o enlace do homem com Deus, mediante um mergulho nas águas do Espírito: "Minha alma está sedenta de vós, e minha carne por vós anela, como a terra árida e sequiosa, sem água" (Sl. 62.2).
Esse precioso alimento foi também utilizado, simbolicamente, como água viva ou Espírito Divino. Quando Jesus se aproximou da mulher samaritana e lhe pediu água "Dá-me de beber", Ele utilizou água como algo indispensável ao corpo, para saciar a sua sede. Mas, advertiu à mulher que esse líquido valioso é ainda a representação mais perfeita de um grande mistério que só, espiritualmente, pode-se discernir, e que Ele mesmo daria de beber dessa água a quem lhe pedisse, como disse à samaritana: "Se conhecesses o dom de Deus e quem é que te diz: "Dá -me de beber", certamente lhe pedirias tu mesma, e ele te daria uma água viva". (Jo. 4.10)

São várias as citações em que a água se destaca pelo seu valor majestoso para a vida. Como é mostrado no primeiro milagre de Jesus em Cana da Galiléia, com a transformação da água em vinho. Moisés também flutuou entre a vida e a morte no cestinho sobre o rio Nilo, até ser salvo. E, quem não se recorda, no Antigo Testamento, da água da contenda, aquela que saiu do rochedo, tocada pelo cajado de Moisés por ordem divina?

Portanto, a história do homem tem sempre o seu encontro com a água, desde o ventre materno, o líquido essencial para se sobreviver, até no momento do batismo, na hora de preparar o alimento ou na hora do banho. É preciso ver a água como uma espécie sagrada. Que não seja permitido cair sobre os rios, as fontes, os mares, os lagos, mal algum e que, sejam poupadas as árvores que rodeiam as encostas e cobrem a superfície desse planeta, que ajudam a precipitar as águas dos céus em forma de nuvens de chuva.

Como escreveu o Profeta: "Não façais mal a Terra, nem ao mar, nem as árvores..." (Apoc. 7.4)   "





Autor(a): Luciah Rodriguez de Barros
Referência: "A Bíblia Sagrada"
Local: (não identificado)

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